ALDEIA DO VELHO CHICO



Sertão do Estado abre as portas para o Aldeia do Velho Chico


Petrolina recebe, em agosto de 2011, um grande evento cultural que promete movimentar a cidade: o Aldeia do Velho Chico - Festival de Artes do Vale do São Francisco. Promovido pelo Sesc Pernambuco, o projeto, de 5 a 20 de agosto, reúne uma extensa programação com dramaturgia, música, cinema, literatura e dança. Todas as atividades são gratuitas.

Antes da abertura oficial, o público poderá participar, a partir do dia 25 de julho, de oficinas sobre temas como arte-educação contemporânea e fotografia, além de conferir a vernissage das exposições Convivências – Experiências Coletivas em Pernambuco, no dia 30 de julho, e Fotopoética, no dia 4 agosto. O pontapé inicial da sétima edição do Aldeia foi dado com o Abre Alas pro Velho Chico, comandado pelos grupos Maracatujaba, Batuque Opara, Frevuca e Orquestra de Frevo, Lia de Itamaracá, e ainda as quadrilhas Quente e Arrochado e Forró Xaxado, além do Samba de Veio da Ilha de Massangano. O cortejo sairá do Sesc Petrolina e segue pelas ruas da cidade até a orla de Petrolina. Ao todo, serão sete horas de animação, terminando com o cantor Flávio Leandro. “O Aldeia, que é um dos braços do Palco Giratório, tem um pé fincado na tradição e busca potencializar e mostrar o que há de bom na região não só para quem é de fora, mas para quem vive no Vale do São Francisco”, ressalta a coordenadora do projeto, Galiana Brasil.

Ainda no primeiro dia, o Aldeia traz uma de suas novidades da edição de 2011: a Cena Barcante. A proposta, inspirada na Cena Bacante, do Festival Palco Giratório, é fazer uma celebração ao teatro em pleno Rio São Francisco.  O passeio a bordo da Barca Vapor do Vinho nos dias 5, 12 e 19. “Este ano, teremos a primeira edição Conversa de Comadre que vai colocar frente a frente duas mestras da cultura popular Lia de Itamaracá e Dona Amélia do Samba de Veio. Elas vão participar de um bate-papo informal para contar curiosidades da trajetória de cada uma”, adianta o supervisor de Cultura do Sesc Petrolina, Jailson Lima.No encontro, que acontece no dia 6,na Ilha do Massangano, as artistas ainda também vão contar causos, entoar cantos e refrões será realizado. Tudo será registrado e o resultado final exibido na Mostra Leão do Norte, em setembro. 

Durante os 16 dias do Festival, o Sesc Petrolina e outros pólos espalhados pela cidade vão ser palco de montagens teatrais como A Morte do Artista Popular, no dia 11, com os ex-alunos da Escola Sesc de Teatro,  e Cordel do Amor sem Fim, encenada pelo Poste Soluções Luminosas, no dia 19. A criançada poderá se divertir com o clássico A Bela e A Fera, da Cia. 1º Ato (dia 13), e a engraçada história de Palhaçadas (dias 14 e 15). Aqueles que gostam de literatura não podem perder o lançamento do livro Encontros pra Liberdade, de Lilian Farias, dia 17, no Sesc Petrolina. No mesmo dia, haverá uma palestra com a escritora Cida Pedrosa e debate sobre as obras de Fernando Pessoa e Clarice Lispector. Os grupos musicais independentes também vão ter espaço no Combustão fluvial que acontece nos dias 6 e 13. Entre os convidados estão as bandas como Tio Zé Ba & Apocalypse Regaae, Carrancudos e Rhuka.

O último dia do  Aldeia do Velho Chico será com 12 horas ininterruptas de apresentações culturais no VirArte.  Das 16h, do dia 20, até às 4h, do dia 21, 10 atrações de teatro, música e dança vão se revezar para garantir a diversão no encerramento do projeto. Entre os destaques estão espetáculo recifense O Amor de Clotilde por um certo Leandro Dantas, da Trupe Ensaia Aqui e Acolá, o Coco do Bongar e Alan Cleber e Banda.